terça-feira, 27 de maio de 2014

ELES PODEM LER TUDO SOBRE NÓS



Esta música é comovente e nos chama para dizer pelo que estamos passando, fazer com que os outros saibam como é passar por isso da forma mais poética que existe: cantando. Por isso hoje trago a vocês uma forma 'aportuguesada' que fiz da música, mudando uma coisa aqui e ali, para manter na medida do possível, alguma rima e um sentido mais parecido com o da nossa realidade.

Eles podem ler tudo sobre nós

Adaptação* da música: Read All About It, de Emeli Sande.

Você tem as palavras para mudar uma nação,
Mas se mantém calado,
Gastando a sua vida preso em silêncio,
Com medo de dizer algo errado.
Se ninguém nunca te ouvirmos,
como iremos aprender sua canção?

Então vamos lá,
vamos, vamos lá,
vamos lááá...

Você tem um coração tão barulhento quanto o rugido de leões,
Então porque você deixará seu canto aprisionado?
Talvez sejamos um pouco diferentes,
Não há porque ficar envergonhado.
Você tem a luz para lutar contra as sombras,
Toma logo tua decisão.

Vamos lá, vamos lááá...

Eu quero cantar,
Eu quero por pra fora,
Eu quero gritar até as palavras secarem,
E porei tudo nos noticiários,
Eu não tenho medo,
Eles podem ler tudo sobre nós,
Ler tudo sobre nós.

Oh oh oooh
oh oh...



...
Adaptação*: Não é uma tradução fiel ao original.
...


Para cortar o papo e ir direto para a música, vá para 3m00s

Conheci a música através da incrível Hannah Barrett,
na sua primeira audição para o X FACTOR.
Esta é, de longe, a melhor interpretação da música,
melhor que a original!



O ritmo da original não é tão expressiva quanto na voz da Hannah,
mas vale a pena conferir a diferença entre as duas.

NOTA: Hannah tenta usar esta canção na última apresentação no X FACTOR.
Infelizmente, ela não conseguiu repeti-la como na primeira vez,
ela parecia estar seguindo o ritmo ruim da música original,
perdendo o grande prêmio no programa,
por ter perdido a própria forma de cantá-la...

sexta-feira, 2 de maio de 2014

FAUNA: GIRINOS - PARTE 1

Na manhã do dia 4 de Abril de 2014, após uma boa noite de chuva, minha mãe encontrou a base onde meu pai faz cimento cheia de água (praticamente um pequeno lago) e com algumas linhas flutuando nela. Ela não compreendia porque alguém jogaria linhas ali ou como elas teriam ido para ali e, com um pedaço de pau, resolveu tirar elas dali. Para sua surpresa, algumas linhas se quebraram. Ela tirou um bocado e deixou apenas uma sobrando e foi me contar sobre as linhas. Quando cheguei para ver, fiquei maravilhado, eram ovos de sapo! Com mais um ou dois dias eles eclodiram e os pequenos girinos, conhecidos por aqui como Cabeças de Prego, por serem miúdos e pretinhos, começaram a nadar! Para alguém como eu que viveu quase a vida toda na cidade de São Paulo, fiquei maravilhado com os pequenininhos!

Abaixo você confere a primeira parte das fotos e vídeos que estive documentando sobre os girinos que nasceram aqui no Sítio Dona Lô! Não foi apenas na base de cimento que nasceram girinos aqui, tem muito mais pra contar! Até a próxima!


A 'linha' de ovos.


Na noite do mesmo dia em que os ovos foram encontrados,
os pais retornaram a base de cimento! 

terça-feira, 22 de abril de 2014

BALSOS, PEREIRO - CE

Depois de 18km de solavancos e um motorista (eu) com os nervos a flor da pela, enfim, os Balsos! Juro que pensei que não conseguiria chegar! Por mais que eu tivesse feito aquele pequeno pedaço do caminho a pé anteriormente, não imaginava como poderia ser o resto do caminho. Eu segurava firme no volante e por vezes tinha que obrigatoriamente engatar a primeira marcha. Teve até um momento em que ela desengatou sozinha por causa de um solavanco! Meu pai dizia: "Segue a trilha". Eu gritava: "Que trilha?! Tem trilha nenhuma aqui!", isso desde a Serra Branca. E ele insistia: "Segue a trilha das motos". No que eu contradizia: "Isso é um carro! Não dá pra usar trilha de moto!", só para vocês terem ideia de como eu estava (imagine alguns bons palavrões também, quando fico nervoso desato a xingar descontroladamente). Apesar dos pesares, conseguimos chegar a Vila dos Balsos... só que quando meu pai parou para perguntar onde que ele poderia comprar um bode desse tal criador, descobrimos que a propriedade dele não fica na vila! A região dos Balsos engloba vários quilômetros para o interior de Pereiro - isto sem contar que existe os Bastiões, que ficam além dos Balsos!

Bem, lá fomos nós, já avisados que o caminho, que deve ser pego antes da entrada na encruzilhada para a vila, não poderia ser percorrido por um carro. E realmente não pode! O HUX é um carrinho popular, não foi feito pra atravessar uma descida de pedra (uma rocha enorme) suficientemente ingrime para travar a direção e, possivelmente, impedir que o veículo voltasse após a decida. O carro ficou para trás e percorremos o caminho a pé... só uns 40 minutos de distância! Meu pai já queria voltar e eu disse: "Vamos logo de uma vez! Nunca mais eu volto aqui!" Felizmente, conseguimos encontrar o criador de bodes (NOTA: depois do perrengue ele poderia nem estar no sítio!), e meu pai encomendou o animal para o abate. Depois que deixamos o carro, lá atrás no morro, foi que ele se lembrou que não dava pra levar o bicho no porta malas... O criador de bodes que ficou de levar ele pro Sítio Dona Lô no final do dia e no dia seguinte abater o animal. Definitivamente uma aventura e tanto!

Abaixo seguem as fotos que pude tirar fora do carro, já que EU era o motorista...
Aproveite!

NOTA: As fotos compridas são panoramas, clique para ampliar.


A vista da Vila dos Balsos e do outro lado...


A VILA DOS BALSOS
11 casas lado a lado, energia elétrica é uma das poucas regalias de cidade grande por aqui.
Se você quiser mais, precisa mandar buscar, pois praticamente ninguém entrega nessa região,
isso sem contar no alto custo que uma travessia difícil teria.


A PROPRIEDADE DO CRIADOR DE BODES
Como se não bastassem os 18km até chegar à Vila dos Balsos,
tivemos que percorrer a pé um bom pedaço de chão, cerca de 40 minutos.

sábado, 19 de abril de 2014

DA SERRA BRANCA A PEDRA PRETA, E DE VOLTA AO SÍTIO DE FORA; PEREIRO - CE

Meu pai estava interessado em ir até a próxima vila na estrada ao lado de casa, a Vila dos Balsos, para falar com um criador de bodes a fim comprar um. Tentamos ir de carro e, pouco depois da entrada para o sítio do meu tio Leonardo, verificamos a precariedade do caminho e, como sou ainda um motorista em treinamento, decidimos voltar. Porém, vendo no google maps que havia ainda muito caminho a percorrer, na tarde do dia 07 de Janeiro de 2014, resolvi andar o tanto quanto eu pudesse além da Serra Branca e verificar o estado em que ele se encontrava. De fato, não era tão ruim quanto o trecho na Serra Branca, repleta de pedras enormes, apesar de que, quando fiz finalmente o percurso de carro, mal posso imaginar como as pessoas fazem para ir e vir dos Balsos, 18km além da minha casa, durante a semana! Muito tenso! Principalmente para o meu HUX, um Fiat Uno, um carro feito para andar em centros urbanos e não em trilhas.

No próximo post poderemos ver a coletânea de fotos que tirei quando cheguei a Vila dos Balsos.

NOTA: Este caminho, e além, é utilizada para corridas de rali por motociclistas profissionais durantes alguns domingos do mês. Uma vez indo e em outro domingo voltando.

Aproveite!


Esta é a primeira subida da estrada após a minha casa,
pensei que ela, diferente das outras,
não tivesse pedras colocas.
As chuvas revelaram que embaixo da camada de terra ela possui sim estas pedras.


LENHA
Não tenho certeza se são os donos das terras,
mas alguns caminhões passam por aqui e levam estas toras.
Primeiros elas são cortadas e deixadas para serem pegas ao fim do dia ou no dia seguinte.
Se por um lado este tipo de madeira cresce rápido,
por outro, ele acabando tomando o lugar da vegetação local devido ao manejo constante.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

FOTOS: SERRA BRANCA, PEREIRO - CE

Em 14 de Dezembro de 2013, minha mãe e eu fomos até o terreno do meu tio Leonardo na região da Serra Branca, próximo ao Sítio de Fora, Pereiro - CE. A região é a primeira sem ninguém morando por perto e o terreno fica a cerca de 3 km de caminhada até lá. Pelo caminho é possível contemplar as serras que compõe a paisagem.

Esta é a primeira parte da coleção de fotos que abarcam as regiões interioranas do norte de Pereiro, da Serra Branca aos Balsos - uma estrada que se estende por 18 km do Sítio de Fora até chegar a Vila dos Balsos. Pelo percurso existem pouquíssimas casas que possivelmente não são utilizadas, ou, caso sejam, só o seriam aos finais de semana. O primeiro local realmente habitado é a Vila dos Balsos.

Aproveite!



Um longo caminho de pedras para descer.
Sem elas os carros não passaram por aqui.