Sítio Dona Lô

sexta-feira, 18 de julho de 2014

FLORA: FLOR DE MARACUJÁ DO MATO

A flor do maracujá é realmente curiosa, basta olhar para ela que você já começa a se perguntar: "Isso é uma flor?". Pois é, ela é, e a flor do maracujá do mato, esta das fotos, é ainda mais peculiar, com seus tons azuis e violetas.

Estas foram encontradas no terreno do roçado, onde minha mãe e eu plantamos feijão de corda e milho. Segundo meus pais, os frutos deste maracujá são comestíveis (preferencialmente consumido na forma de suco), pequenos e azedos. Além de nasceram mais facilmente que a espécie de maracujá comum e amarela e terem nascido também aqui no Sítio Dona Lô. As flores de maracujá também podem ser conhecidas como Coroa de Cristo, por causa desse formato, como se fosse coroada.

Eu tirei duas fotos das flores e abaixo você pode conferir os detalhes das flores. Logo depois juntei as fotos uma de um pé de maracujá do mato tirada perto de casa.

Aproveite!

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FAUNA: COBRA

Esta pequena cobrinha estava no roçado quando minha mãe e eu estávamos plantando milho e feijão de corda. Minha mãe a viu e contou pra mim, eu rapidamente tirei esta única foto; abaixo vocês vêem os detalhes da mesma.

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FAUNA: RÃS

No mesmo local em que encontrei os primeiros girinos e posteriormente teria visto uma rã parecida com estas (talvez uma das duas seja a mesma), encontrei estas duas rãs de 'boa na lagoa'.

Eu sei que a região cearense, e possivelmente também as regiões do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, são repletas de açudes - lagos com barragens construídos em regiões de vale, pré-existentes ou artificiais. No entanto, mesmo assim, é difícil acreditar que animais que necessitam tanto de água quanto as rãs consigam ir e vir livremente pela região, que é árida e de sol escaldante a maior parte do ano. Pelo que eu saiba, entre o Sítio de Fora, na região serrana de Pereiro, e o grande açude do finado Zé Pinheiro, na região sertaneja de Jaguaribe, não há uma única fonte de água - nem ao menos uma, que eu saiba. É possível que numa única noite, em épocas mais úmidas do ano, elas façam a transição entre o grande açude e as reservas temporárias que se formam, no entanto, nem imagino onde elas se escondem se não conseguem chegar a um local úmido. Talvez os girinos que recolhi e cuidei até ficarem quase maduros, sejam dessa espécie.

Pelas imagens é possível notar algumas manchas verdes que podem ser algas - provenientes da época de chuvas ou da estádia no açude próximo.

Agora, as fotos!

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FAUNA: BICHO-PAU

Mimetismo ao extremo, este é o bicho-pau. Este inseto peculiar é lento ao se locomover e faz de tudo para parecer com um galho, como ficar totalmente parado ou dar algumas balançadinhas para simular um galho ao vento. Algumas espécies chegam a deixar que os membros sejam arrancados - é melhor deixar que levem um perna do que perder a vida. Ele é herbívoro, inofensivo, e, este em especial, lembra muito um gafanhoto comprido, exceto pela falta de asas.