domingo, 3 de agosto de 2014

FLORA: IPÊ OU PAU-D'ARCO

Ano passado, pouco tempo depois que cheguei a Pereiro, a árvore mais frondosa do Sítio dona Lô floresceu e este ano, na mesma época, entre os meses de Julho e Agosto, ela voltou a florescer. Estas são as fotos tiradas ano passado e seus detalhes.

OBS.: Na época eu ainda não tinha internet e usei o tamanho máximo de resolução da minha câmera, 16 mega pixels, tamanho maior que o A3 (que é o dobro do A4, tamanho comum da folha sulfite), e que gera cerca de 6 mega bytes - um arquivo muito pesado pra minha internet lenta e que, posteriormente, deixaria de ser usado. As fotos são cheias de detalhes e tentei reproduzi-los ao máximo nos recortes das fotos logo abaixo. Mas se puderem ver com o máximo de detalhes seria ainda melhor.

Eu não tenho certeza se esta árvore é realmente o  Ipê ou Pau-D'arco, pode ser uma variante que, por florescer como essas árvores, ficou conhecida assim. Para mim o Ipê devia ser uma árvore como as Cerejeiras cultuadas no Japão, cuja flor, a Sakura, toma conta de parques e diversas localidades quando as árvores perdem todas as suas folhas. No entanto, ainda é possível ver folhas na árvore, apesar dela fica carregadinha de flor. Indiferente a isso, seria muito bonito haver em Pereiro um lugar cheiinho dessas árvores, como um parque ou praça onde as pessoas pudessem se sentar sob elas para passar o tempo, fazer piqueniques, levar a família... Como as pessoas fazem no Japão e, eventualmente, em São Paulo...

Minha câmera foi comprada para o primeiro domingo de Maio, época em que as paróquias da igreja católica de São Paulo convidam seus fiéis para visitar a basílica de Aparecida numa excursão; e eu viajei para Pereiro no começo de Julho, perdendo completamente a possibilidade de ter visto uma última vez o florescer das Cerejeiras no Horto Florestal, na zona norte, ou no Parque do Carmo, na zona leste de São Paulo. Os dois locais possuem eventos para comemorar o florescer desta bela árvore, a Cerejeira, porém, apenas no Parque do Carmo o prefeito costuma prestigiar a todos com sua ilustre presença - e eu nunca pude ir lá. Assim fica-me o desejo de que, algum dia, eu posso rever esse espetáculo natural que é ver dezenas de árvores floridas ao mesmo tempo...

Agora, as fotos, aproveitem!


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

SÚPLICA CEARENSE - O RAPPA

SÚPLICA CEARENSE
Versão: O Rappa


Oh! Deus
Perdoe esse pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair
Cair sem parar

Oh! Deus
Será que o senhor se zangou
E é só por isso que o sol se arretirou
Fazendo cair toda chuva que há

Oh! Senhor
Pedi pro sol se esconder um pouquinho
Pedi pra chover
Mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta
Uma planta no chão

Oh! Meu Deus
Se eu não rezei direito
A culpa é do sujeito
Desse pobre que nem sabe fazer a oração

Meu Deus
Perdoe encher meus olhos d'água
E ter-lhe pedido cheio de mágoa
Pro sol inclemente
Se arretirar, retirar

Desculpe, pedir a toda hora
Pra chegar o inverno e agora
O inferno queima o meu humilde Ceará

Oh! Senhor
Pedi pro sol se esconder um pouquinho
Pedi pra chover
Mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Planta no chão

Violência demais
Chuva não tem mais
Roubo demais
Política demais
Tristeza demais
O interesse tem demais!

Violência demais
Fome demais
Falta demais
Promessa demais
Seca demais
Chuva não tem mais!

Oh! Deus
Só se tiver Deus
Oh! Deus


Foto tirada em Outubro de 2013.
Há meses não chovia de verdade.

A música ficou famosa na voz de Luiz Gonzaga, sendo de autoria de Waldeck Arthur de Macedo, mais conhecido como Gordurinha, em contraponto a sua magreza, e seu parceiro Nelinho, falando sobre as chuvas intensas demais que sucederam as secas comuns a região. Não sei se é porque sou paulista, mas prefiro esta versão da banda O Rappa, ela tem mais tristeza no tom, lembrando uma verdadeira súplica, já tendo me feito chorar. Eu conhecia esta música antes mesmo de me mudar e agora, que sei como é o inverno (época de chuvas), sinto ainda mais o peso dessas palavras.

A letra da música corresponde a música do clipe, a música no álbum 7x da banda O Rappa possui uma letra um pouco diferente.

FAUNA: SERPENTE

Já faz um ano ou mais que tirei essas fotos aqui no vizinho. Esta foi a primeira cobra com que tive contato aqui em Pereiro. Possivelmente ela estava descasando depois de comer algum animal - talvez um passarinho ou um lagartinho, animais vistos em abundância por aqui - e decidiu parar digerir com calma entre a parede da casa, que tem o piso mais alto que o chão, e esse monte de tijolos. Pelo que me disseram, essa deve ser a cobra de viado e ela nem devia ser muito velha, pois o tamanho desta espécie chega a ser bem maior.

Esta cobra não foi abatida e posteriormente seguiu o seu caminho.

Acompanhe as fotos.


FAUNA: SAPO E RÃ

Mais anuros! Desta vez um sapinho (pele enrugada) e uma rãzinha (pele lisa). O primeiro, que não é um cururu, foi encontrado na base de cimento, possivelmente já havia sido fotografado antes. A segunda estava escondida debaixo da nossa caixa d'água de mil litros, que estava debaixo da calha para aparar a água da chuva. Eventualmente a caixa d'água vazava um pouco e acumulava umidade, local ideal para o anfíbio.

Seguem as fotos.


FAUNA: TESOURINHA

Características: também conhecida por bicha-cadela, bicho-da-lenha, lacraia, rapelho e tesoura, são insetos que caracterizam-se por apresentarem na ponta do abdome (ápice) uma pinça bem desenvolvida. O nome da ordem (Dermaptera) significa: dermatos = pele; pteron = asa, referindo-se à textura das asas. São alongados, com dois pares de asas e aparelho bucal do tipo mastigador. Possui coloração marrom clara ou amarelada. O apêndice em forma de tesoura na ponta do abdome serve para auxiliar a abrirem as asas, capturarem presas e defenderem-se. Os jovens assemelham-se com os adultos, porém as asas não são desenvolvidas. Ao homem não oferecem qualquer tipo de perigo.

Habitat: locais com umidade alta, tais como frestas, plantas mortas e sob cascas de árvores.

Ocorrência: encontrados em todo o mundo, com exceção dos pólos.

Hábitos: noturnos.

Alimentação: onívora, isto é, alimenta-se de todo tipo de alimento.

Reprodução: fêmeas cuidam dos ovos até que eclodam. A média de ovos por postura é em torno de 25. Após o período de incubação, ao redor de sete dias, eclodem as ninfas, que começam a se alimentar de ovos e lagartas pequenas. 0 período ninfal varia em torno de 35 a 40 dias.

Fonte: VIVA TERRA

Este inseto é bem curioso, não? Ele realmente faz jus ao nome! Só não consegui descobrir se picam ou se podem machucar de alguma forma.

Seguem as fotos: