No mesmo local em que encontrei os primeiros girinos e posteriormente teria visto uma rã parecida com estas (talvez uma das duas seja a mesma), encontrei estas duas rãs de 'boa na lagoa'.
Eu sei que a região cearense, e possivelmente também as regiões do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, são repletas de açudes - lagos com barragens construídos em regiões de vale, pré-existentes ou artificiais. No entanto, mesmo assim, é difícil acreditar que animais que necessitam tanto de água quanto as rãs consigam ir e vir livremente pela região, que é árida e de sol escaldante a maior parte do ano. Pelo que eu saiba, entre o Sítio de Fora, na região serrana de Pereiro, e o grande açude do finado Zé Pinheiro, na região sertaneja de Jaguaribe, não há uma única fonte de água - nem ao menos uma, que eu saiba. É possível que numa única noite, em épocas mais úmidas do ano, elas façam a transição entre o grande açude e as reservas temporárias que se formam, no entanto, nem imagino onde elas se escondem se não conseguem chegar a um local úmido. Talvez os girinos que recolhi e cuidei até ficarem quase maduros, sejam dessa espécie.
Pelas imagens é possível notar algumas manchas verdes que podem ser algas - provenientes da época de chuvas ou da estádia no açude próximo.
Agora, as fotos!
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