quinta-feira, 26 de setembro de 2013

RODOVIA BR116 - PARTE 3

Estas são as últimas fotos que tirei do ônibus que me levava à Jaguaribe. Eu não saberia dizer quando exatamente eu passei pela estrada de Pereiro, que fica a alguns bons quilômetros antes da região urbana de Jaguaribe, no entanto, a forma do semi-árido se repete por praticamente toda a região, sendo as únicas diferenças que pude notar entre as duas cidades é o fato de Pereiro estar numa região mais alta que seu vizinho, recebendo fortes rajadas de vento que esfriam o forte calor nordestino - como uma espécie de Campos dos Jordão no estado de São Paulo. Pude notar até que dentro de casa, em Jaguaribe, a temperatura a sombra gira em torno de 33°C, sendo em Pereiro uma média de 29°, podendo chegar a uns 21 ou 22° durante a noite por causa dos fortes ventos.

Acredito também que nas primeiras fotos poderia se perceber, na região de Pereiro mais ao fundo, a região de Crioulas, o distrito sul da cidade. Pereiro é divida em duas regiões, Pereiro, a região urbana ao norte, e Crioulas, sumariamente composta por sítios ao sul. Próximo ao centro urbano, uns sete quilômetros, fica o Sítio de Fora, e no Sítio de Fora, o Sítio Dona Lô, onde eu moro e publico neste blog.



terça-feira, 24 de setembro de 2013

RODOVIA BR116 - PARTE 2

Continuando com as minha fotos que tirei durante a minha viagem para Pereiro, CE. A cada foto, eu estava mais próximo de chegar a Jaguaribe, e, segundo consta, ao fundo estão as serras que compõe a divisa entre as duas cidades. É possível ver traços da última seca e das poucas chuvas que houveram na região deste então na vegetação.



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

RODOVIA BR116 - PARTE 1

O Brasil possui belas paisagens e durante a minha inevitável mudança para o Ceará não pude deixar de aproveitar tirando algumas fotos. O ônibus passa praticamente por toda a BR116 e tirei um bocado de fotos. Pata não deixar a publicação cheia, irei repartir ela em três partes sobre fotos e também dedicarei alguns videos que fiz com o ônibus em movimento enquanto ele chegava a Jaguaribe, cidade em que meus pais e eu descemos para então partir para a cidade vizinha, Pereiro.


domingo, 22 de setembro de 2013

LEMBRE-SE!


LEMBRE-SE:

As coisas que você vê na internet são feitas por PESSOAS.

O artista do outro lado da tela... É UMA PESSOA.

Então, quando você escreve um insulto como comentário (por qualquer motivo) num pedacinho de arte...

Você estará magoando uma PESSOA REAL como você.


Há babacas o bastante na internet. NÃO SEJA UM.


Traduzido por: Victório Anthony
Créditos na imagem.

MINICONTO: O VELHO ESPERTO

O VELHO ESPERTO

Um homem idoso era proprietário de uma fazenda na Louisiana há vários anos. Ele tinha um grande lago nos fundos. O lago era perfeito para nadar, então ele colocou adoráveis mesas de piquenique, uma área ampla para hipismo, algumas macieiras e pessegueiros. Certa noite, o velho fazendeiro decidiu ir até lago, como ele não tinha estado lá por um tempo, para dar uma olhada. Ele pegou um balde de cinco litros para trazer de volta um pouco de frutas. Enquanto ele se aproximava do lago, escutou vozes gritando e rindo com alegria. Quando ele chegou mais perto, viu que era um grupo de jovens mulheres nuas nadando em seu lago. Ele fez as mulheres cientes de sua presença e todas foram para a parte mais profunda. Uma das mulheres gritou para ele, “Nós não vamos sair até que você saia!” O velho franziu a testa, “Eu não vim até aqui para assistir as moças nadarem nuas ou fazê-las saírem da lagoa peladas.” Segurando o balde no alto, ele disse, “Estou aqui para alimentar o jacaré.”

Traduzido por: Victório Anthony
Créditos: A história, com o passar do tempo, se tornou de domínio público.

OBS.: Esta história, ao menos parte dela, pois não estava completa, chegou até mim por meio da página do site 9Gag no Facebook. Infelizmente este site costuma cometer plágios, retirando os créditos de quadrinhos que ele divulga, mesmo que o conteúdo dele seja em inglês e os quadrinhos sejam brasileiros. Esta é uma prática que eu abomino e decidi retirar a imagem cujo o texto eu havia traduzido, principalmente por ter visto que um dos quadrinhos do blog Sintonia Alcalina, que por sinal eu adoro, foi, além de plagiado, disseminado em outros sites sem os devidos créditos - o que só piorou a situação.

PLÁGIO É CRIME!
NÃO CONCORDE COM ISSO!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

MINICONTO: A PEQUENA BRUXINHA

A PEQUENA BRUXINHA



Escrito por: Dominus Salomon Lee
Revisto e editado por: Victório Anthony

            A porta abriu-se bruscamente. A mãe, que lia concentrada um livro no sofá, assustou-se. Sua filha adentrou a casa correndo, fechando a porta atrás de si e largando a mochila em um canto da sala. Chorando apressou-se direto para os braços da mãe:

            — O que foi filha? O que aconteceu?! — perguntou a mãe envolvendo a filha em um abraço consolador.


            A pequena ainda com o rosto afundado no peito da mãe, respondeu:

            — Mãe, lembra-se do feitiço de explodir as coisas que você me ensinou?!

            A mãe fez uma pequena pausa lembrando-se do truque que tentara ensinar a filha há alguns dias. A aula era sobre explodir objetos com um simples estalar de dedos. Sua filha, porém, não era boa aluna.


            — Sim, eu me lembro... Tudo o que você deveria fazer era se concentrar naquilo que queria explodir e estalar os dedos. Muito simples.




            — Não tão simples assim!— disse a filha levantando o rosto para olhar nos olhos da mãe.

            Seus olhos agora expressavam indignação e raiva, deixando sua mãe perplexa. Logo a pequena prosseguiu:

            — Hoje, no ônibus escolar, depois das aulas, uma menina estava ouvindo música no celular sentada bem do meu lado. Aquela maldita... Além da musica estar irritantemente muito alta, era horrível! Ela tinha um péssimo gosto! Havia também varias outras meninas ouvindo música alta no celular. Era insuportável... Eu ia enlouquecer!

            — Acho que agora entendi, você explodiu o celular dela sem querer com o feitiço que lhe ensinei, foi isso?! — indagou a mãe pondo a filha sentada sobre o colo.

            A garota novamente afundou o rosto no peito da mãe tentando conter as lágrimas que lhe molhavam o rosto. E respondeu, soluçando:

            — Era essa minha intenção...

            — Afinal filha, o que foi que aconteceu?!

            — Quando estalei os dedos tentando me concentrar no celular barulhento dela, as meninas... Eu não queria mãe, eu juro que não queria... — aflita, a mãe ficou em silêncio, esperando o que ela queria dizer.


            Após longos segundos, a menina confessou:

            — Não foi o celular que explodiu... Foram as cabeças...


 ...

Não deixe de visitar o blog do Salomon!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

MINICONTO: O IMPERADOR

O IMPERADOR
 
Escrito por: Victório Anthony
 
 
 
            O grande imperador olhou bem para aquele jovem pequeno e magrelo diante dele que lhe apontava uma espada simples e ordinária:

            — E você se diz um herói? Hah! Faz me rir! Não conheces o poder do meu exército? O império que construí com os ossos de meus inimigos? Você só pode estar maluco querendo me enfrentar! — dando uma grande baforada em seu cachimbo, fez sinal aos guardas para levarem os intrusos.

            Sendo levado, o herói gritou:

            — Não importa quanto tempo leve, não importa quem trará justiça, um dia você pagará pelas atrocidades que cometeu! — antes das portas se fecharem, ele ainda disse mais uma coisa. — Começando pela traição dos seus aliados!

            O imperador gargalhava diante da cena ridícula e, após alguns instantes sozinho, se levantou:


            — Preciso consultar o oráculo...

SEM TÍTULO

CAPÍTULO 01 - MESSIAH



Escrito por: Lincoln Berlick
Revisto e editado por: Victório Anthony



            Era noite e, assim como todas as outras noites, pensei que minha vida continuaria com a habitual monotonia. Eu não sabia, não até aquela noite, eu nem poderia imaginar, afinal, isso não era possível, nada disso deveria ser possível...


...

            Desde criança tive uma vida solitária, tudo sempre me pareceu maçante e sem graça. Nunca tive muitos amigos... Não, na verdade, nunca tive amigos, apenas colegas de classe. Aos doze anos recebi o diagnóstico de “gênio” e me transferiram para uma escola de superdotados rígida e meticulosa, o que só dificultou ainda mais minha capacidade de me relacionar. Durante toda minha vida fui solitário, não por opção, não havia nada que realmente me agradasse. As pessoas eram tão comuns, repetitivas e às vezes tão insuportáveis, sempre presas ao seu mundinho em que pensam ter tudo. Mas isso estava para mudar, naquele tempo eu finalmente havia decido que iria falar com Aléxis, a garota mais linda do mundo. Inesperadamente, por alguma coincidência do destino, no mesmo dia conheci Pedro. Ele apareceu do nada, conversamos um pouco e despretensiosamente ele me pareceu ser insubstituível, mudando totalmente o meu rumo.

            Logo que conheci Pedro descobri que ele também era um “gênio”. Bem, ele era tão... Legal, não sei, seu jeito de pensar incomum, suas ideias malucas, com ele tudo era diferente. Nossas conversas eram extremamente complexas e, por mais que possa parecer estranho, eram como se fossem conversas de pessoas normais. Ele não se detinha em assuntos de futebol ou mulheres, ele ia além.

            Como eu dissera, fui transferido para uma escola de gênios. Contudo, todos ali pareciam tão... Medíocres, insuportáveis, presos a seus egos, limitados ao que almejavam “conquistar” com seus supercérebros...

            Triiinnn...

            Enfim o relógio havia tocado, estava no horário para me levantar. A hiperatividade não me deixava dormir e, quando conseguia, sofria com estranhos pesadelos em que eu me via lutando contra demônios e seres obscuros.

MINICONTO: O HOMEM-BOMBA E O DESCONHECIDO

O HOMEM-BOMBA E O DESCONHECIDO
 
Escrito por: Victório Anthony
 

Era a hora, aquele seria seu último dia, o dia em que provava a si mesmo e a Allah que ele era digno de ir ao paraíso. Dirigiu-se para um local movimentado, havia muitos ocidentais ali naquele momento. Um dia muito especial, talvez? Para ele isso não importava, o que importava para ele era morrer em nome do que acreditava, que ele estava certo e todos os outros errados. O colete de bombas debaixo da roupa dava-lhe um aspecto estranho, entretanto, suficientemente plausível para não ser notado até chegar ao ponto em que queria, no meio da multidão.

Estava pronto, retirou o contador do bolso e apertou. Alguém viu o que ele segurava e gritou:

— CORRAM! BOMBA! — a multidão em polvorosa começou a correr e a se atropelar.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

NOVIDADES NO SÍTIO!!!

Hoje no Sítio Dona Lô aconteceram coisas inesperadas. Calma, não é nada preocupante, pelo contrário! Pela manhã, ainda acordado por  ter passado a noite insone a fim de dar continuidade a um trabalho de edição de texto que estou prestando a um amigo (desculpe a demora!), precisei sair e respirar um pouco aproveitando o resto do meu pacote de bolachas. Meu pai, já acordado para um longo dia de trabalho árduo (não é época de plantação para ele ir para o campo), e eu, encontramos uma gatinha aqui no quintal! Ao me ver com comida, meu pai pegou uma de minhas bolachas e ofereceu para a gatinha... que aceitou! Eu sempre quis saber como é ter um gato e estava deveras contente com a gatinha em rondando enquanto eu dava mais algumas bolachas. Um pouco mais adiante, meu pai sugeriu que eu pegasse um pouco da comida de ontem e a gatinha começou a comer:

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

FOGÃO À LENHA

Antigamente a distribuição de gás de cozinha, no tempo que a casa do sítio Dona Lô foi construído, não existia. Naquela época usava-se o fogão a lenha, o que, por si só, já é fascinante. Para mim é raro ver uma fogueira de verdade em brasa e ter um fogão à lenha funcionando em casa é um deleite. Bom, aqui nós não usamos o fogão para preparar a comida, além da queima liberar fuligem que suja as panelas, não temos nem lenha nem tempo para ficar esperando por algo que é facilmente substituído por um bom fogão a gás. No entanto, é necessário cozinhar um pouco a comida dada a nossa porca e para isso o velho fogão à lenha serve muito bem.

As chamas acesas são sempre fascinantes!

domingo, 8 de setembro de 2013

GATOS

Um dos animais mais lindos, na minha opinião, com certeza é o gato. Por mais que ele tenha suas peripécias irritantes, acabei me afeiçoando a este simpático ser, sem nunca ter tido um! Eu nunca havia me importado com os gatos antes de criar as histórias do meu outro blog Bar Toca dos Gatos (sem conteúdo novo por enquanto), onde os gatos que dão nome ao título são seres meio humanos meio gatos que vivem numa vila perdida no meio do norte da Europa, na floresta do silêncio e que por ventura frequentam o bar junto a outras criaturas fantásticas. Foi um ótimo ponto de partida para começar a escrever minhas próprias histórias, apesar de ninguém nunca ter percebido que elas estão lá...

Bem, aqui estão algumas fotos  que tirei de alguns gatos que encontrei por aí:

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MINICONTO: O MENINO E O ET

O MENINO E O ET
 
Escrito por: Victório Anthony
 

            O menino correu ao quarto dos pais aflito:

            — Eu vi um ET, eu vi um ET!


            Os adultos, sabendo que era mentira, pois ETs não existem, logo concordaram:


            — É mesmo? E como ele era?


            O menino ficou pensativo, tentava se lembrar do que vira e não conseguiu se expressar corretamente:


            — Eu... Eu não sei...


            A mãe do menino se aproximou dele e lhe fez um cafuné:


            — Foi só um sonho querido...


            — Mas, mãe...


            — Vamos querido, volte para seu quarto.


            Cabisbaixo, o jovenzinho tornou a seu quarto, sentou-se em sua cama e olhou para a janela:


            — Bem que você disse que eles não iam acreditar...



            A criatura esférica, brilhante e vaporosa concordou, partindo para o infinito do céu vendo que não era a hora de se mostrar a humanidade.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

PEDRA DO APONTADOR

Uma das maravilhas naturais que se tem no Sítio de Fora é a belíssima Pedra do Apontador, também conhecida como Pedra de Bico, uma rocha que curiosamente se mantém fixa no alto do morro, parecendo que vai cair a qualquer momento. O caminho que leva até ela é um pouco perigoso, não possui segurança, mas pode ser acessado pelos corajosos que se atrevem a fazê-lo (principalmente os técnicos da Brisanet). 

Ao lado da pedra fica a torre de transmissão da Brisanet que redireciona o sinal de internet para a região e me permite me comunicar com o resto do mundo (e publicar neste blog).


Ainda não pude chegar ao topo, no caso, onde fica a base da torre de transmissão e que permite ter uma visão ampla de toda a região ao redor, uma vez que minha mãe estava preocupada com seu filho num lugar tão perigoso (nem tanto, apesar de ser uma boa queda).

Fiquem agora com uma série de foto que tirei da região e da pedra do apontador.


Aqui é possível ver duas pessoas abaixo da grande pedra.