quarta-feira, 30 de julho de 2014

A MORTE DA ARANHA

Desta vez eu não estou documentando a vida selvagem ou doméstica dos animais, desta foi a vez da morte...

O assassino? Eu...

Por quê? Porque sim... Várias aranhas como esta, que não são tão pequenas, entram dentro de casa durante a noite ao longo da semana e não conseguem sair e sim, me incomodam, pois podem simplesmente subir na minha cama enquanto estou dormindo - outro dia mesmo, pela manhã encontrei os resto de uma aranha que possivelmente morreu quando eu me virei durante o sono. Já encontrei aranhas na minha toalha de banho, quando eu tinha terminado de tomar banho; antes que eu conseguisse pegar no sono, e, constrangedor ou não, já encontrei uma dentro do meu short - comigo dentro. Não faço ideia de como esta última chegou ali, se ela subiu na minha perna (não senti nada) ou se ela já estava ali, quietinha, depois de um bom tempo que eu já estava vestido. Eu apenas senti algo dentro da minha roupa e apertei, segurando o bicho. Após me despir foi que encontrei o culpado. E essa não foi a única vez que encontrei um inseto dentro do short, houve outra vez, no meio da noite, senti cócegas na coxa que continuaram depois de alguns segundos e apertei o bicho. Desta vez não era uma aranha, mas algo tão perigoso quanto: um caruncho. Este inseto tem uma substância ácida no corpo que é liberada ao ser esmagado, podendo queimar a superfície da pele. Minha tia Tereza teve problemas com esse inseto poucos dias antes, ela estava dormindo e um caruncho pousou na dobra do joelho e queimou a pele bem ali, num local que incomoda muito. Por sorte o inseto tem uma casca dura e não me causou nama mais que um susto, no entanto, ele é um inseto sazonal, de tempos em tempos (uma vez por ano, acredito eu) vários deles aparecem por noite, aumentando assim a chance de algum acidente. Isto sem contar que duas das espécies de aranhas perigosas ao ser humano - marrom e armadeira - poderia aparecer do nada.

O que eu fiz? Usei veneno aerosol... e assisti a aranha morrer lentamente.

Se sou sádico? Não, não me sinto orgulhoso por ter filmado a agonia do animal, apesar de estar aproveitando o material coletado. Isso nada mais é do que o retrato da minha realidade, rodeado por insetos e animais, selvagens ou domésticos, que vivem e morrem. Aliás, esta não é a primeira vez que publico sobre um animal que foi morto, ainda tenho material a ser publicado e provavelmente não serão os últimos...

Abaixo você confere as fotos da aranha, já intoxicada, e logo depois os vídeos que fiz, com a aranha agonizante. Levou mais de 10 minutos para que ela finalmente encolhesse as pernas - sinal definitivo da morte de uma aranha.








A MORTE DA ARANHA - PARTE 1


A MORTE DA ARANHA - PARTE 2

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